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Punk em Portugal 78-88 :

"A um Passo da Loucura - a primeira vaga"

"Enterrado na Loucura - a segunda vaga"

Seventh Kingdoom Productions

Hugo Conim

Miguel Newton

 

"Enterrado na Loucura – Punk em Portugal 78-88 - A Segunda Vaga"

Realizado por Hugo Conim e Miguel Newton, "Enterrado na Loucura – Punk em Portugal 78-88 - A 2ª Vaga", continua a historia que começou a ser contada em “A Um passo da Loucura - A 1ª Vaga", documentário de 2015. Este novo capítulo começa em 1982, ano em que surge uma nova vaga de bandas, bem mais empenhadas e aguerridas, como Crise Total, Grito Final, Kú de Judas, Mata-Ratos ou Peste & Sida, e, termina em 1988. Com estes dois documentários pretende-se apresentar um retrato realista e fiel do que foi a primeira década do fenómeno punk em Portugal. É uma história que não é apenas contada por músicos de bandas, recolhendo testemunho de adeptos, divulgadores e até de familiares preocupados com o impacto sociocultural do fenómeno. Um enredo empolgante que além da música envolve outras dimensões: estética, politica, educativa, legal, ética, etc. Entre os que aceitaram prestar o seu testemunho encontram-se nomes como Adolfo Luxuria Canibal (Mão Morta), Guilherme Lucas (Cães Vadios/'Grémio'), João Pedro Almendra (Kú-de-Judas/Peste  & Sida), Jorge Bruto (Emilio e a Tribo do Rum), Kalú (Xutos & Pontapés), Manolo Almeida (Crise Total), Oscar Pinho (Cagalhões/Cães Vadios), Samuel Palitos (Censurados), Victor Torpedo (The Parkinsons) e Vitor Rua (Telectu).

 

 

"Buried in Madness – Punk in Portugal 78-88 - The Second Wave"

Directed by Hugo Conim and Miguel Newton, "Enterrado na Loucura – Punk em Portugal 78-88 - A 2ª Vaga" (“Buried in Insanity – Punk in Portugal 78-88 – The second wave”), continues a history that started to be told in “A Um passo da Loucura - A 1ª Vaga" (“One Step from Insanity – The first wave”) a documentary first screened in 2015. The two documentaries are a faithful and realistic portrait of the first decade of Punk in Portugal. This second documentary starts in 1982 with the birth of a second wave – more combative and involved with the punk scene -  of Portuguese punk bands like ‘Crise Total’, ‘Grito Final’, ‘Kú-de-Judas’, Mata-Ratos or Peste & Sida and ends around 1988. The history is told not only by the musicians but also by anonymous punk’s or even concerned parents. It’s an interesting narration that evolves around music but also around aesthetical, political, educational, legal and ethical dimensions of Punk. Among the interviewed we can find names like Adolfo Luxuria Canibal (Mão Morta), Guilherme Lucas (Cães Vadios/'Grémio'), João Pedro Almendra (Kú-de-Judas/Peste  & Sida), Jorge Bruto (Emilio e a Tribo do Rum), Kalú (Xutos & Pontapés), Manolo Almeida (Crise Total), Oscar Pinho (Cagalhões/Cães Vadios), Samuel Palitos (Censurados), Victor Torpedo (The Parkinsons) and Vitor Rua (Telectu).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"A um passo da loucura – Punk em Portugal 78-88 - A Primeira Vaga"
O Punk-Rock, frequentemente apontado como filho bastardo ou nota de rodapé do género musical Pop-Rock, nasceu de um intercambio (sub)cultural e informal estabelecido em finais da década de 70 do século XX por personagens sobejamente conhecidos que se movimentaram nos espaços de metrópoles como Londres, Nova Iorque, Brisbane ou Manchester. Assim que o puto ranhoso Punk foi parido, foram muitos, incluindo alguns dos seus principais actores, os que se apressaram a declarar a sua morte. Só que este ‘morto-vivo sónico’ rapidamente se espalhou pelos quatro cantos do mundo. Portugal não foi excepção, assim que explodiu lá fora – na ‘estranja’ - os seus fragmentos, qual satélite desgovernado fora de órbita, aterraram por cá. E passados mais de 30 anos teimam em não desaparecer.
Se os sábios das universidades o apontam como um resultado das dinâmicas da globalização, o certo é que um punhado de almas insatisfeitas, ou seja, os dele se reclamam – os ditos Punks – cagaram de alto na teoria e viveram ou continuam ainda a viver o fenómeno como deve ser, intensamente.
Este documentário é um acto ‘guerrilheiro- cinematográfico’ feito por amor à camisola (esburacada), sem fundos ou apoios, que procura sentir a veia jugular dos actores de um drama multidimensional no qual ‘tudo é punk e nada é fado’ e almeja permitir provar, a quem o visione, a frescura do sangue na guelra dos que fizeram a história da primeira década do punk em Portugal. Uma história que não é apenas contada por músicos de bandas - umas destinadas ao sucesso, outras à resiliência e outras a cair pelo caminho – mas também pelos seus divulgadores e por ‘punk’s-cidadãos anónimos’. Um enredo complicado que envolve música, moda, politica, meios de comunicação social, ideologia, indústrias culturais, forças de segurança e o diabo a mil. Tudo ingredientes para desagradar a muita gente. Ainda bem.
Se fomos bem-sucedidos neste nosso intento só tu o dirás, caro espectador. Pelo menos tentamos e de modo algum nos arrependemos de homenagear deste modo o que verdadeiramente mudou as nossas vidas. Para sempre, Punk

                                                                     

                                                                                  "One Step from Madness – Punk in Portugal 78-88 - The First Wave"

Punk-Rock is frequently looked at as the bastard son of or a mere footnote of Pop-Rock music. Born by the end of the XX Century 70’s from a (sub) cultural and informal interchange between odd characters that are widely known by everyone and that moved among big metropolis such as London, New York, Brisbane or Manchester. As fast as this snotty punk baby saw the light of day many where those - including some of the main actors of the drama – who declared that the newborn was already dead. But against the grain this young sonic zombie rapidly spread all over the world. Portugal was no exception in this process. As fast as punk exploded abroad its fragments, like the pieces of a satellite running amok outside is usual orbit, landed in Portugal. And now after more than 30 years they are still far from disappearing.

If the sage masters from the universities point punk as a result of the dynamics of globalization, what is certain is that a handful of unsatisfied souls – the ones who claim that they are the Punks – don’t give a toss about cultural theory and lived and still continue to live the punk phenomenon as it should be lived, intensely.

This documentary is a ‘cinematographic-guerilla’ act made out of love for the punk cause without funds or any kind of support. We try to feel the jugular vein of the actors of a multidimensional drama in which ‘everything is Punk and nothing is Fado’ and we wish to give everybody who watch’s ‘A Um Passo da Loucura - Punk in Portugal 78-88’ the chance to taste the fresh blood of those who made the history of the first decade of Punk in our country. A history not made exclusively by musicians of punk bands but also by their fans and anonymous punks. This is a intricate ‘drama’ that includes music, fashion, politics, mass media, ideology, cultural industries, the powers that be and the lot. We’ve reunited all the ingredients to annoy a lot of people. And that’s a good thing.

If we succeeded on this purpose only you our dear viewer will tell. At least we’ve tried hard and we’ll never regret to have given our best effort to homage in this work what truly changed our lives. Forever: Punk.

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